quarta-feira, 27 de outubro de 2010

"Prince of Persia: The Forgotten Sands"

A última aventura da saga "Prince of Persia" foi lançada em 2008, sob mesmo título e com mudanças radicais no design, substituição de personagens, introdução de estilo visual de desenho animado e novas mecânicas de jogo. Foi uma decisão ousada que, inclusive, privilegiou o público casual e aborreceu alguns fãs mais ardorosos, que esperavam por mais uma aventura relacionada ao universo da popular trilogia "Sands of Time".

Esta aguardada relação com os jogos da geração passada finalmente acontece com este "Prince of Persia: The Forgotten Sands", que ocorre em algum ponto do período de sete anos que separa os enredos de "The Sands of Time" e "Warrior Within".

A história é bastante simples, dura menos de dez horas, e coloca o Príncipe em rumo ao castelo de seu irmão Malik, durante uma violenta batalha. Flechas cobrem os céus e incendeiam partes importantes do castelo enquanto tiros de catapulta destroçam pontos estratégicos no momento em que o herói tenta alcançar o regente. Infelizmente os esforços não dão resultado e Malik acaba apelando para os poderes de um demônio na tentativa de salvar seu reino, só para ser traído em seguida. Claro, cabe ao protagonista utilizar novos poderes para resolver a disputa.

Poderes mágicos ajudam o príncipe

Em "Forgotten Sands", o Príncipe ganha a habilidade de manipular os poderes dos quatro elementos para criar, por exemplo, uma blindagem de terra ou pilares de água. É uma adição muito interessante que turbina as essenciais escaladas, saltos, piruetas e, certamente, os combates. Os controles são precisos nos momentos de exploração e mostram mais uma vez onde a real diversão da série reside.

A apresentação do game é bem competente, ainda que o design geral não chame muita atenção a não ser pela feliz escolha de um Príncipe mais jovem do início da trilogia. Isso traz um clima mais alegre, de aventura à moda antiga, que combina bem com os cenários imensos e exuberantes, o clima de magia e os novos poderes repletos de efeitos de luz bem bacanas. O áudio, como em outras produções da Ubisoft, é bem cuidado e oferece uma boa distribuição de canais, além de boa dublagem do herói pelo veterano Yuri Lowenthal.