quarta-feira, 27 de outubro de 2010
The Sabouter
A aventura passada na França ocupada pelos nazistas durante a 2ª Guerra tem ares de grande produção e oferece um mundo aberto para exploração. O herói é o irlandês Sean Devlin, um ex-mecânico vidrado em corridas de automóvel que se torna membro da resistência francesa para vingar a morte de entes queridos. Ele deve explodir pontos estratégicos das tropas inimigas, contrabandear materiais preciosos e livrar os bairros da capital francesa da presença dos invasores.
A maneira como tudo acontece é muito interessante e sofisticada. A história, como na maioria dos jogos do estilo, apresenta as missões principais para aqueles que querem ver o que acontece em seguida, mas deixa caminho livre para várias atividades paralelas que prolongam bem a experiência. Os cenários recebem um filtro que deixa tudo em preto e branco, com apenas alguns detalhes importantes em cores, e as tonalidades só voltam ao normal de acordo com a performance de Sean em livrar as regiões dos nazistas. Um bairro totalmente em cores significa que os oponentes não têm tanta influência, o que permite que os moradores ajudem Sean a se esconder, por exemplo.
Não que o protagonista seja frágil. O sujeito é bruto e consegue levar muitos maus tratos antes de tombar em combate. Está presente uma mecânica de furtividade, com medidor de visibilidade e a possibilidade de utilizar disfarces, mas na maioria das vezes tudo pode ser resolvido na base da violência sem muitos problemas. Sean aguenta bem os ataques dos nazistas e ainda pode se deslocar facilmente ao escalar prédios ou escorregar por escadas e cordas, mais ou menos como em jogos como "InFamous" e "Assassin's Creed".