sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Lair



Controlar um enorme dragão em meio batalhas gigantescas. Esta foi a grande promessa de "Lair" desde o seu anúncio. Tudo fica ainda mais atraente quando por trás disso está a Factor 5, empresa responsável pela excelente trilogia "Star Wars: Rogue Squadron". Durante meses, não pararam de pipocar vídeos e imagens pela internet, demonstrando o quanto seria bom controlar gigante dragão em fúria.

O dragão indomável

Lair conta à história que todos viviam em grande harmonia até que os vulcões adormecidos acordaram. Rios repletos do liquido quente se espalharam dividindo os povos e formando sociedades distintas. É nesse ponto da história que surgem os Mokais e os Asylians. Os Mokais formaram uma sociedade baseada na força e no domínio do fogo. Já os Asylians, tornaram-se o berço da cultura e do conhecimento, espalhando luz em um mundo tomado pela escuridão. Temendo a inveja dos Mokais, os Asylians passaram a confiar na coragem de sua tropa voadora, conhecida como os Sky Guards. Esse grupo tem como objetivo proteger os muros da sociedade contra invasões e manter o controle das terras. No jogo, você controla um dos membros desta tropa aérea.

A exemplo dos controles, que funcionam bem , os gráficos também surpreendem, as seqüências não interativas do jogo são simplesmente arrasadoras, mas a partir do momento que tudo passa a ser controlável, a coisa fica impressionante.

Para começar, "Lair" é um dos poucos jogos que rodam em 1080 linhas progressivas, mas o que poderia ser um grande trunfo, na verdade se tornou outra dor de cabeça. O game roda a 30 quadros por segundo e mesmo assim ainda sofre com violentas quedas de taxa, o que causa aquela incômoda sensação de lentidão. Talvez se a produtora tivesse optado por deixar tudo rodando em 720 linhas progressivas, tais problemas não ocorressem. Ao menos alguns efeitos visuais são destacáveis. Um bom exemplo são as explosões das catapultas em alto mar, que formam várias ondas no mar.

A trilha sonora excelente , composta pelo renomado John Debney, autor de trilhas para Hollywood, entre ela a do filme "Sin City". O outro fator possítivo é a possibilidade de controlar todo o jogo por meio de um PSP. Basta acessar a opção remota de ambos os consoles e sair jogando.