
O grande trunfo de "SOCOM" sempre foi seu ritmo ágil, seu dinamismo na ação.Dois times se enfrentam em várias modalidades, mas a grande constante é o medo de morrer e ter que esperar um bocado até que tudo recomece, o que faz com que você seja mais cauteloso e bem mais criativo em suas abordagens. E o design dos mapas sempre ajudou, com uma série de encruzilhadas em locais estratégicos e pontos de emboscada para todo tipo de estilo de jogador.
Missão de resgate
Em "Confrontation" há a volta de alguns mapas clássicos misturados a alguns novos, todos imensos e repletos de detalhes, com gráficos bastante satisfatórios para os padrões atuais, ainda que com um ou outro probleminha com a taxa de animação ou tearing - aquele efeito que parece "quebrar" os polígonos na horizontal. Para colocar alguma ação, há modos tradicionais mata-mata ou de natura mais tática, como Control, que funciona à base da captura de pontos estratégicos, ou o Extraction, que simula uma operação de resgate de reféns - com dois times se revezando entre os comandos e os mercenários, com muitas opções não só de customização das partidas, quanto de equipamentos e aparência.
Para agregar algum ar de novidade, foi incorporado o suporte ao sensor de movimento Sixaxis para fazer com que o seu personagem acompanhe os movimentos do controle em determinadas posições, principalmente quando em cobertura, para se inclinar, por exemplo. É algo curioso, mas que nunca parece algo realmente prático ou ágil o suficiente para ser acionado em momentos de maior adrenalina e surge apenas como perfumaria.
O que realmente é interessante é ultilização do fone Bluetooth, uma vez que "SOCOM: Confrontation" também pode ser adquirido por download pela Playstation Store. De boa autonomia e qualidade de som, tem uma ótima relação custo/beneficio e é fundamental para articular estratégias entre você e seu grupo.